quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Computador virtual é tendência para 2011

Computador virtual é tendência para 2011
Valor Econômico - De São Paulo
26/01/2011

A virtualização é uma das principais apostas para 2011. Essa tecnologia usa softwares para criar máquinas virtuais dentro de computadores reais, multiplicando seu poder de processamento. A ideia é eliminar parcialmente a necessidade de investir em novos equipamentos, economizando espaço físico nos centros de dados.

No Bradesco, o centro de tecnologia da informação construído em 2010 conta com 39 servidores virtuais, que substituíram oitocentos servidores físicos. Para este ano, o plano do banco é virtualizar outros mil servidores, diz o vice-presidente Laércio Albino Cézar.

Empresas como a Cemig têm aproveitado a virtualização para construir nuvens privadas. Esses ambientes são parte do movimento da computação em nuvem, pela qual sistemas e informações ficam armazenados em centros de dados e são acessados pela internet.

Em geral, as companhias utilizam centros de dados externos, cujos equipamentos são compartilhados com outras empresas. As nuvens privadas são construídas nos centros internos, o que, segundo alguns gestores de TI, garante mais segurança e controle. "A vantagem é a velocidade para ampliar a capacidade de processamento ou a memória necessária para uma determinada aplicação", diz Jamir Teodoro Lopes, superintendente de tecnologia da Cemig, que prevê ampliar a capacidade de sua nuvem em 15% neste ano.

A Petrobras também aderiu à nuvem privada. De acordo com José Carlos da Fonseca, gerente-executivo de TI, o objetivo é virtualizar 55% dos servidores neste ano.

Segundo Marcelo Kawanami, analista da Frost & Sullivan, a computação em nuvem é uma das áreas que terão maior crescimento este ano, com mais de 60% das grandes companhias investindo nesse modelo.

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